Samaúma

Tulipa Ruiz

Compositor: Não Disponível

Massageio a coluna
Na parte mais aguda de uma pedra molhada
Visito dia sim, dia não, uma samaúma de 90 metros
Que me salvou na última enxurrada

Escondo minhas pedras e tecidos
Na diferença entre um seixo e um boto
Os mistérios guardo na semelhança
Agrupo por cores, em prateleiras
Durante a piracema fico dourada
Enquanto os lagos ficam prateados

Quando isso acontece
As parafinas das velas derretem com mais facilidade
E as luzes de led ficam levemente avermelhadas

Vou misturar vogais com sementes
Vou fazer uma bolsa de água quente
Vou tingir com terra os meus quadris
Delírio quando encosto meu corpo no rio

Meu verbo vira espuma, eu viro espuma
Eu viro verbo, eu viro espuma
Eu viro espasmo e fico pasma quando vira música

Será que eu te contei?
Cachoeira na nuca é o melhor cafuné

Massageio a coluna
Na parte mais aguda de uma pedra molhada
Visito dia sim, dia não, uma samaúma de 90 metros
Que me salvou na última enxurrada

Escondo minhas pedras e tecidos
Na diferença entre um seixo e um boto
Os mistérios guardo na semelhança
Agrupo por cores, em prateleiras
Durante a piracema fico dourada
Enquanto os lagos ficam prateados

Quando isso acontece
As parafinas das velas derretem com mais facilidade
E as luzes de led ficam levemente avermelhadas

Vou misturar vogais com sementes
Vou fazer uma bolsa de água quente
Vou tingir com terra os meus quadris
Delírio quando encosto meu corpo no rio

Meu verbo vira espuma, eu viro espuma
Eu viro verbo, eu viro espuma
Eu viro espasmo e fico pasma quando vira música

Será que eu te contei?
Cachoeira na nuca é o melhor cafuné, né?
Será que eu te contei?
Cachoeira na nuca é o melhor cafuné, né?

O melhor cafuné, né?
O melhor cafuné, né?
O melhor cafuné, né?
O melhor cafuné, né?

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